Coral-sol
Os corais-sol geralmente habitam áreas de recifes de águas rasas, onde recebem luz solar adequada para a fotossíntese, zooxantelas, e algas simbióticas que vivem nos tecidos dos corais.
ecologia
RISCOS
O coral-sol, com seu crescimento agressivo, forma densos aglomerados que competem por espaço, suprimindo organismos nativos e resultando na diminuição da biodiversidade local. Sua invasão impacta negativamente as populações de peixes e interfere nas cadeias alimentares marinhas. A resistência da espécie dificulta o controle, tornando a remoção e a restauração de ecossistemas afetados desafios a longo prazo.
ecologia
CONSERVAÇÃO
"uma vez detectado o estabelecimento de uma espécie exótica invasora, os estados, individual e cooperativamente, deveriam adotar etapas apropriadas, tais como erradicação, contenção e controle, para mitigar os efeitos adversos. As técnicas utilizadas para a erradicação, contenção ou controle devem ser seguras para os seres humanos, para o meio ambiente e para a agricultura e, também, aceitáveis eticamente pelos interessados nas áreas afetadas pelas espécies exóticas invasoras. Medidas de mitigação deveriam, com base na abordagem precautória, ser adotadas nos primeiros estágios da invasão." (Brasil, Ministério do Meio Ambiente et al., 2018)
taxonomia
NOMENCLATURA
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Tubastraea caboverdiana Ocaña & Brito, 2015 accepted as Atlantia caboverdiana (Ocaña & Brito, 2015)
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Tubastraea coccinea (Ehrenberg, 1834) (uncertain > taxon inquirendum)
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Tubastraea coccinea titijimaensis Eguchi, 1968 accepted as Cladopsammia gracilis (Milne Edwards & Haime, 1848)
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Tubastraea coccinea titjimaensis Eguchi, 1968 accepted as Cladopsammia gracilis (Milne Edwards & Haime, 1848)
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Tubastraea micrantha (Ehrenberg, 1834) accepted as Tubastraea micranthus (Ehrenberg, 1834)
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Tubastraea pedersenii (Verrill, 1869) accepted as Tubastraea coccinea Lesson, 1830
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Tubastraea tenuilamellosa (Milne Edwards & Haime, 1848) accepted as Tubastraea coccinea Lesson, 1830
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Tubastraea titjimaensis Eguchi, 1968 accepted as Cladopsammia gracilis (Milne Edwards & Haime, 1848)
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Tubastraea willeyi (Gardiner, 1900) accepted as Cladopsammia willeyi (Gardiner, 1900)
REFERÊNCIAS
Duas espécies do coral Tubastraea (Cnidaria, Scleractinia) no Brasil: Um caso de introdução acidental
PAULA, A. F.; FIGUEIRA,A.; CREED, J. C.; 2004. Two species of the coral Tubastraea (Cnidaria, Scleractinia) in Brazil: A case of accidental introduction. Bulletin of Marine Science , Volume 74, Número 1, Disponível em <https://www.ingentaconnect.com/content/umrsmas/bullmar/2004/00000074/00000001/art00014> .
Distribuição espacial e abundância de corais não nativos do gênero Tubastraea (Cnidaria, Scleractinia) ao redor de Ilha Grande, Brasil
PAULA, A. F.I; CREED, J. C.; 2005. Spatial distribution and abundance of nonindigenous coral genus Tubastraea (Cnidaria, Scleractinia) around Ilha Grande, Brazil. Disponível em <https://www.scielo.br/j/bjb/a/hqNkHfVT5CW6Nf7J6Wvz34n/?lang=en> . DOi: https://doi.org/10.1590/S1519-69842005000400014.
Dois corais azooxantelados alienígenas invasores, Tubastraea coccinea e Tubastraea tagusensis , dominam o zooxantelado nativo Mussismilia hispida no Brasil
CREDO, Joel C..; 2006. Two invasive alien azooxanthellate corals, Tubastraea coccinea and Tubastraea tagusensis, dominate the native zooxanthellate Mussismilia hispida in Brazil. Volume 25 , página 350, Disponível em <https://link.springer.com/article/10.1007/s00338-006-0105-x>> .
Expansão da distribuição dos corais invasores Tubastraea coccinea e Tubastraea tagusensis no Atlântico Sudoeste
MANTELATTO, M.C..; CREDO, J.C.; MOURÃO,G.G.; MIGOTTO, A.E. & LINDNER, A; 2011. Range expansion of the invasive corals Tubastraea coccinea and Tubastraea tagusensis in the Southwest Atlantic. Volume 30 , página 397, Disponível em <https://link.springer.com/article/10.1007/s00338-011-0720-z> .
DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE BENTÔNICA INVADIDA PELOS CORAIS DO GÊNERO TUBASTRAEA (CNIDARIA, SCLERACTINIA) EM ARRAIAL DO CABO, RIO DE JANEIRO, BRASIL
ARAÚJO, P.R...; 2016. DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE BENTÔNICA INVADIDA PELOS CORAIS DO GÊNERO TUBASTRAEA (CNIDARIA, SCLERACTINIA) EM ARRAIAL DO CABO, RIO DE JANEIRO, BRASIL. Disponível em <http://www.ppgecologia.biologia.ufrj.br/teses/Dissertação%20Ribeiro%20de%20Araújo.pdf> .
PLANO NACIONAL DE PREVENÇÃO, CONTROLE E MONITORAMENTO DO CORAL-SOL (Tubastraea spp.) NO BRASIL
Brasil. Ministério do Meio Ambiente; Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Plano Nacional de Prevenção, Controle e Monitoramento do Coral-Sol (Tubastraea spp.) no Brasil. Junho 2018. Disponível em: <https://www.icmbio.gov.br/esectamoios/images/stories/2019-08-02-Plano-Nacional-de-Prevencao-Controle-e-Monitoramento-do-Coral-sol-Tubastraea-spp-no-Brasil.pdf>.
Esforço reprodutivo do coral invasor Tubastraea coccinea em Santa Catarina, Brasil
CUSTÓDIO, F.Y...; 2019. Esforço reprodutivo do coral invasor Tubastraea coccinea em Santa Catarina, Brasil. , Disponível em <https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/203306> .